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Mobile
Mobile Learning
 

Na disciplina Mobile Learning, tivemos a oportunidade de refletir sobre os usos de tecnologias em educação, particularmente os dispositivos móveis, como tablets e smartphones.

Para tanto, os alunos tiveram a oportunidade de desenvolver seus próprios aplicativos, a fim de que pudessem, futuramente, testá-los em ambientes educacionais. O objetivo principal da disciplina, além do desenvolvimento do aplicativo, foi a reflexão sobre as possibilidades de aprendizagem quando a interação se dá por meio dos dispositivos móveis.

Ao longo do semestre, tal como já havia feito com o blog “Ops, geografei.”, optei por desenvolver um aplicativo voltado para o ensino de Geografia, sobretudo, para questões políticas e econômicas mais atuais. O tema escolhido foi uma das principais organizações internacionais da atualidade: o BRICS. 

Fundamentos da Tecnologia Educacional e Educação a Distância

 

A disciplina Fundamentos da Tecnologia Educacional e Educação a Distância abordou os fundamentos teóricos da educação a distância, sobretudo, aqueles que envolvem a sua organização (também em seus aspectos legais), o uso de tecnologias digitais virtuais e a neurocognição humana.

No primeiro fórum discutiu-se os aspectos que caracterizam e conceituam a modalidade. Levando em consideração o que havia sido discutido no semestre anterior e também minha experiência com a modalidade, acredito que umas das vantagens da EaD é exatamente o mérito de eliminar a produção do conhecimento das amarras do tempo e do espaço. Além disso, ela se diferencia da modalidade presencial, sobretudo, nas formas de interação e na flexibilidade que oferece a aluno e professor.

Tutoria e Docência Online

 

A disciplina Tutoria e Docência Online pautou-se na reflexão sobre o exercício da docência em ambientes virtuais de aprendizagem baseados na inteligência coletiva. Para tanto, percorremos uma série de materiais de referência e realizamos duas webconferências.

Inicialmente, pudemos nos aprofundar na reflexão acerca da inteligência coletiva no processo de aprendizagem. Para tanto, iniciamos a discussão refletindo sobre a cibercultura e os impactos dessa na organização social e, consequentemente, na educação. (Destaco em negrito, no Fórum Introdução, algumas considerações feitas nesse momento da disciplina).

Em um segundo momento da disciplina – e levando em consideração as discussões sobre a cibercultura – discutimos características essenciais para o tutor da modalidade EaD. 

Avaliação

 

A disciplina Avaliação apresentou e discutiu estratégias e modelos avaliativos em EaD. Além disso, abordou todo o processo avaliativo na perspectiva das avaliações de entrada, formativa e somativa.

Ao longo do processo realizamos uma avaliação de entrada que buscava apontar o estilo e o processo de aprendizagem de cada um. Assim, pudemos verificar, comparar, bem como refletir sobre um perfil comum entre a turma. Tive a curiosidade de realizar o questionário VARK por duas vezes, uma no início da disciplina e outra no final, e os resultados variaram consideravelmente, me fazendo refletir sobre como os diferentes momentos – onde a gente se vê envolvido com distintas atividades e práticas – que nos exigem desenvolver ou usar mais ou menos um determinado repertório que já temos.

Ao longo do processo discutiu-se sobre as características de cada um dos tipos de avaliações em EaD e as diversas estratégias avaliativas que podem ser adotadas conforme a abordagem pedagógica de cada curso.

Na sequência, levando em consideração esses tipos de avaliação, tivemos que apresentar uma proposta de uma visão global de um modelo avaliativo de um curso, por meio de um gráfico, um mapa ou uma tabela, onde constasse a avaliação dos alunos, incluindo Avaliação de Entrada, Avaliação Formativa e Avaliação Somativa. Para tanto, elaborei um modelo avaliativo para uma disciplina de ensino em Geografia, de um curso de Licenciatura em Geografia, na modalidade a distância.

Essa atividade foi bastante desafiadora, uma vez que busquei elaborar um modelo avaliativo que englobasse essas atividades no processo, além de fóruns e atividades mais “tradicionais” da modalidade e que incluíssem os três processos avaliativos.

O resultado dessa reflexão foi um modelo avaliativo para uma disciplina fictícia chamada “Estágio Supervisionado em Geografia: Ensino Médio –Planejamento e Docência”, que ocorreria no último semestre (geralmente, esses modelos de licenciatura possuem apenas seis semestres de duração) de um curso de graduação a distância. (O processo envolvido na dinâmica de elaboração do modelo pode ser visto no Fórum 2 – Modelos Avaliativos).

Parra encerrar, o trabalho final da disciplina ocorreu juntamente com a disciplina Tutoria e Docência Online. Cabia a disciplina Avaliação analisar o processo avaliativo envolvido no plano de tutoria criado pelo grupo.

e-Portfólio

 

A disciplina e-Portfólio, tal como a elaboração desse portfólio digital, encerram o curso de Inovação em Tecnologias Educacionais.

Desta forma, a disciplina garantiu a fundamentação teórica e prática para a elaboração e defesa dos trabalhos de conclusão de curso, bem como buscou sintetizar todo o processo educacional pelo qual os alunos perpassaram durante os dois semestres.

Fundamentos
Avaliação
e-Portfólio
Tutoria

Fórum - Aplicativo Educacional

 

Boa noite!

Bom, depois de brincar um pouco no Fábrica de Aplicativos, comecei a considerar um aplicativo para a área de Geografia. Inicialmente pensei na criação de um aplicativo que fornecesse algumas informações de alguns blocos econômicos ou organizações supranacionais.

Geralmente a molecada tem um pouco de dificuldade com esse assunto e, de certa forma, considera a busca por essas informações bastante enfadonha.. O que, de fato, é!!!

Por isso pensei nesse contexto para essa elaboração. Como teste, estou montando um com informações sobre o BRICS, pois é o grupo que o Brasil mais tem se envolvido...

A intenção, estando em sala de aula, é que próprios alunos sejam os responsáveis pela criação do aplicativo. E no decorrer do ano, acessem os aplicativos do restante da turma. 

Michelle Siquet

Oi Fabiana,

Sugestões:

Aplicativo voltado a Geografia econômica trazendo tópicos principais sobre o tema. Por exemplo: Origem dos blocos econômicos, suas divisões, países participantes, nível de riqueza de cada um, etc.

Feed: Poderia criar um feed e inserir sites interessantes que contenham RSS, assim quando ele acessá-lo pode conferir conteúdos atualizados sobre esses sites.

Espaço indicadores: esclarecimentos sobre o que é Renda per capita, PIB, Índice de Gini, etc.

Ajudou?

Espero que sim.

Grande abraço da companheira Geógrafa.

 

Marcelo Perassolo

Olá, Fabiana!

Gostei muito da proposta... acredito que o estudo de todos as associações internacionais que os países vem construindo na contemporaneidade são de grande valia para os estudantes (e cidadãos que queiram se manter minimamente informados), sobretudo, os grupos que o Brasil atua mais diretamente.

Penso também que devido ao espaço reduzido do aplicativo, incluir muitos grupos ou ampliar a discussão para blocos econômicos em um único aplicativo pode acabar ficando muito confuso, por isso, sugiro que se foque na proposta inicial de cada grupo de alunos discuta apenas uma associação internacional por aplicativo.

no fórum...

A ideia de elaborar um aplicativo de Geografia sobre esse tema, partiu de minha atuação em sala de aula, e de perceber que os alunos possuem algumas resistências para conhecerem os blocos e as organizações internacionais, geralmente porque trata-se de um processo bastante mecanizado, de apenas listar as organizações, países membros e características. No entanto, levando em consideração a natureza dessas organizações e a própria configuração do mundo contemporâneo, é fundamental que os alunos reconheçam as intenções, especialmente daquelas em que o Brasil participa efetivamente.

Pensando nesse contexto, ao estruturar e pensar nos potenciais usos de um aplicativo dessa temática, me ocorreu de que ele seria muito mais eficaz se os próprios alunos pudessem construir esses objetos do conhecimento.

Em uma situação real, caso ainda atuasse na sala de aula, organizaria meus alunos de forma que os grupos pudessem elaborar seus aplicativos – onde cada um fosse responsável por uma das principais organizações e blocos econômicos. A ideia seria que, ao longo do processo, a turma pudesse compartilhar esses materiais, tendo um objeto sistematizado e customizado segundo a aprendizagem da turma.

No começo, quando foi feita a proposta de elaborarmos um aplicativo, tal como a maioria dos colegas, também fiquei bastante insegura quanto à minha execução. No entanto, ao navegar um pouco pelo Fábrica de Aplicativo (a plataforma escolhida para desenvolvê-lo), percebi como o ambiente era bastante intuitivo. Por essa razão, passei a considerar a ideia de que seria muito possível que esse trabalho também fosse de responsabilidade dos alunos. Isto é, que nesse processo, eles tivessem a oportunidade de serem autores dos seus objetos de aprendizagem.

no fórum...

Fórum Temático 1 - Professor virtual excelente

 

Bom dia,

Creio que o professor excelente é aquele que tem competência para desenvolver práticas pedagógicas capazes de garantir que os alunos aprendam, independente do espaço/ambiente. Neste caso, acredito que o professor virtual excelente é aquele capaz de eliminar o ruído da distância física e afetiva e conduzir o curso e o seu grupo sem que esse detalhe seja um empecilho para a aprendizagem.

O professor virtual, além de ter competências e habilidades ligadas à esfera técnica, pois deve ter certa fluência tecnológica para conduzir o processo, também deve ser portador de diferentes estratégias pedagógicas, de forma a atingir alunos que estudam em ritmos diferentes.

Ainda que em uma sala de aula presencial, os alunos já possuam características distintas de aprendizagem, o processo, de certa forma, acaba sendo homogeneizado devido à um ritmo mais padronizado; e também um pouco mais dependente da condução do professor, especialmente em instituições mais tradicionais.

No ambiente virtual, essa faceta da aprendizagem customizada é potencializada e, por isso, o professor deve possuir estratégias condizentes à essa realidade. A internet é hipertextual por natureza, e a educação que se desenrola nesse cenário também tende a acompanhar esse movimento. Creio que seja por esse motivo que Adrea Cecília Ramal tenha afirmado que o professor-transmissor de conteúdos será substituído pelo computador em um futuro próximo.

A informação já está disponível na rede e não se restringe à figura do professor. Caminhamos para um momento na educação onde o professor é cada vez menos responsável por transmitir o conhecimento; e esse fator de forma alguma tende a desmerecer sua relevância. Ao contrário, o professor em parceria com o aluno é gestor da produção do conhecimento, e isso independe da modalidade.

Estando distante dos alunos, como ocorre na EaD, o professor ainda tem o papel essencial de orientar a turma na condução das discussões, mediar os fóruns e garantir a interação entre os atores envolvidos. Além disso, deve ser o responsável por garantir que o estudo autônomo e individualizado não se torno um estudo isolado. O aluno da EaD não é um autodidata e, apesar de estar em uma modalidade de ensino mais flexível, não se difere daquele que está diariamente em uma sala de aula.

Sendo assim, apesar das nuances e particularidades do processo, como já coloquei no início, acredito que para ser excelente, antes de qualquer coisa, o professor virtual não deve ter a sua capacidade docente vinculada ao seu distanciamento ou à sua atuação em um ambiente virtual. Isto é, o lugar onde o processo se desenrola (sala de aula ou ambiente virtual) deve ser sempre secundário, de forma que a excelência se paute sempre na condução da construção do conhecimento e na aprendizagem do aluno. 

Fórum 1 - Questionário

 

Boa tarde!

Após realizar o questionário, ler o texto indicado, refletir sobre quais características do professor online excelente eu possuo e como posso desenvolver aquelas características que não possuo, apresento os resultados e algumas conclusões:

 

Habilidades técnicas: 53/60

Experiência com ensino e aprendizado a distância: 14/40

Atitudes em relação ao aprendizado a distância: 30/45

Gerenciamento do tempo e comprometimento: 20/30

Total: 117 - Perfil: Aprendiz

 

Apesar de trabalhar com a modalidade EaD na Educação de Jovens e Adultos, não atuo diretamente como monitora (tutora, professora) e, por esse motivo, me considero, de fato, enquadrada no perfil de professor online aprendiz. De certa forma, não fossem as habilidades técnicas, creio que realmente estaria melhor enquadrada no perfil do professor novato. Percebi isso pois, assim como a Michele, por muitas vezes me vi respondendo o questionário como aluna da EaD e não como professora que possui experiência nessa modalidade.

Nesse sentido, após realizar o questionário, identifico que a macro área que preciso aperfeiçoar para atuar como uma professora online, é a que envolve justamente a experiência com o ensino e a aprendizagem a distância. Isto é, caberia a mim desenvolver as habilidades necessárias para ministrar cursos nessa modalidade.

Por outro lado, levando em consideração o capítulo que lemos de Pallof, Rena e Pratt – Quais são as características do ensino a distância excelente – vejo que meu engajamento também deve estar focado na transformação das habilidades técnicas que já possuo, para aquilo que os autores chamam de “estabelecer presença”, de forma a me transformar em uma instrutora online visível, organizada, compassiva, analítica e líder.

Também tive o cuidado, nesse processo, de reler o que havia postado no fórum de discussão sobre o que é ser um professor online excelente. Assim, percebi que, naquele momento, me faltou refletir sobre essa questão da presença. O que é ótimo, pois desde então, passei a questionar (certamente ainda sem uma resposta efetiva) sobre como alcançar esse objetivo, ou seja, quais práticas pedagógicas, sociais e técnicas um professor deve adotar para se fazer presente.

Nesses termos, creio que, para além das habilidades técnicas, são as atitudes em relação ao aprendizado a distância que ganham uma conotação especial. Acredito que a presença, nesse caso, se fará quando – além do comprometimento, da flexibilidade e de um ótimo gerenciamento de tempos e planejamento – o professor for capaz de promover a interação aluno-aluno em atividades colaborativas, de apoiar os fóruns como modo de ensino e, especialmente, quando conseguir estimular os alunos a dialogarem a partir das experiências, bem como criar atividades utilizando-as como fonte ou ponto de partida, para assim, criar uma comunidade de aprendizagem.

Por fim, me pergunto como poderíamos relacionar essa ideia de presença e comunidade de aprendizagem com àquela apresentada pelo professor, durante a webconferência, sobre a inteligência coletiva. É apenas um questionamento, pois eu ainda estou me apropriando desse último conceito.

Tenham um ótimo domingo!

Fórum Temático 2 – Inteligência coletiva e aprendizagem

 

Boa noite!

Acredito que o designer instrucional e o professor conseguem garantir a interação no AVA e promover a inteligência coletiva quando se fazem valer do uso de objetos de aprendizagem e mídias de função pós-massiva no decorrer do processo de aprendizagem, tendo em vista que essas, por sua natureza, promovem a construção coletiva do conhecimento.

A aprendizagem quando ocorre no ciberespaço tem a vantagem de ser potencialmente mais fluida, pois opera fundamentando-se em diferentes recursos e mídias, isto é, com múltiplas linguagens. Opera-se, portanto, em diferentes níveis da comunicação e interação, com a possibilidade de atingir um universo muito maior de pessoas (com perfis diferentes). Isto é, coletivamente se constrói e se atribui significado àquilo que também foi produzido socialmente e de forma compartilhada. 

Penso que, nesse contexto, um DI flexível se constitui enquanto um operador de aprendizagem coletiva primordial, pois será essa estruturação que pautará a elaboração de um curso que possibilita tais intenções. De nada adianta postularmos sobre um processo ou uma trilha de aprendizagem que priorize a troca e o intercâmbio de conhecimento, quando a base do curso está estruturada em um modelo fixo, sequencial e/ou centralizador. Ou ainda, quando se privilegia um modelo de curso que, mesmo sendo fundamentado em um AVA, dá pouca “voz” ao aluno. Isto é, não promove as trocas entre alunos e entre alunos e professores, tampouco fomenta que esses alunos vivenciem situações complexas, que extrapolem a operação dos processos cognitivos mais elementares.

A inteligência coletiva se efetiva quando o aluno consegue aprender a partir da experiência, além de colaborar com o processo de construção do conhecimento. Isto é, quando o professor assume uma função de orientador da aprendizagem. Nesse mesmo processo, ambos, aluno e professor tornam-se gestores do conhecimento, pois são igualmente ativos e colaboradores do processo.

Por fim, também concordo que a motivação e o acolhimento são fundamentais para a interação e para a constituição de uma verdadeira comunidade de aprendizagem pautada na inteligência coletiva. De forma alguma a educação a distância e o mundo digital, de maneira geral, devem ser elementos que reprimam a afetividade entre os indivíduos – ainda que distantes. Ao contrário, creio que será justamente a afetividade que garantirá a efetividade de todo o processo.

Fórum Introdução – Docência na Cibercultura

 

Assistir aos vídeos do Castells e do André Lemos me fez retornar ao fim a graduação e início do mestrado, quando me deparei com alguns textos sobre a pós-modernidade. Nesse momento dos meus estudos geográficos, um texto do André Lemos me chamou atenção. E hoje, essa discussão do fórum me fez recordar do que ele já vinha propondo e discutindo há algum tempo.

O texto se chama “Cibercultura e Mobilidade: a era da conexão” e, apesar de tratar da questão da conexão e das transformações das cidades, de certa forma, é possível traçarmos alguns paralelos com a educação.

Nesse texto, André Lemos discute a disseminação da cibercultura a partir do desenvolvimento de novas formas de conexão, especialmente o wi-fi. Segundo ele, os novos dispositivos geram novos meios de nos relacionarmos com o mundo e por consequência, temos também transformações nas práticas sociais, dado que a sociedade e a cultura a qual fazemos parte não nos excluem desse processo. Segundo ele, a cibercultura, dentre outros aspectos, relacionava-se diretamente às novas formas de produzirmos e consumirmos informações.

Naquela época, já vivíamos um novo paradigma da proximidade/distância e da mobilidade. E, em uma menção ao próprio Castells, André Lemos, discute que a cibercultura – ou cultura da mobilidade – transforma os “espaços de lugares” (ruas, praças, avenidas e outros espaços públicos) em “espaços de fluxos”, que são flexíveis e comunicacionais, isto é, são lugares digitais.

Penso que aqui podemos estabelecer um paralelo com o vídeo, e pensarmos no papel da escola como um “espaço de lugar” que paulatinamente se modifica – especialmente, com a introdução das novas tecnologias – em um “espaço de fluxo” ou um “espaço comunicacional”.

Nesse caso, creio que podemos retomar ao que André Lemos apresenta no vídeo, quando reflete sobre a cibercultura enquanto a cultura da leitura e da escrita. Se antes vivíamos em uma cultura basicamente da leitura, ou seja, com o conhecimento atrelado à figura do professor; atualmente vivemos em uma cultura que permite a crítica e a produção de todos, isto é, um processo de ensino e aprendizagem mais horizontal. Nesse sentido, para ele, as instituições educacionais são ambientes comunicacionais ricos de um sistema pós-massivo onde todos podem conversar.

A partir dessa relação, creio que podemos refletir sobre a escola do século XXI e também buscarmos inserir as práticas docentes nesse ambiente onde a comunicação é tomada como “potência”. A escola do século XXI, independente do uso massivo de novas tecnologias, deve partir da premissa da flexibilidade, onde os fluxos são mais relevantes ou, no limite, tão relevantes quanto aquilo que é fixo (para fazer referência à teoria dos fluxos e fixos de Milton Santos). Da mesma forma, o professor – independentemente de dominar ou não um jogo, um ambiente ou um recurso – engajado com esse ambiente, deve sempre pautar-se na premissa da problematização, em detrimento do “conteudismo” puro.

O próprio Castells (e outros teóricos do mundo contemporâneo) também já apontava, ainda na década de 1990, que o novo milênio teria por pressuposto uma organização social mais fluida, com papeis menos rígidos, que permitiriam diálogos mais horizontais. Talvez seja por esse motivo, que esse autor seja, ainda hoje, um crítico da permanência da estrutura escolar, que se manteve rígida e vertical e, por isso, obsoleta.

A escola, nesse contexto de fluidez, está fora de seu tempo, uma vez que ainda se pauta em uma pedagogia baseada na transmissão da informação, e não na interação e produção do conhecimento (isto é, a cultura da leitura e da escrita).

 

LEMOS, André. Cibercultura e Mobilidade: a era da conexão. In: LEÃO, Lúcia (org.). Derivas: cartografias do ciberespaço. São Paulo: Annablume; Senac, 2004. 

no fórum...

Fórum 1 – Estilos de Aprendizagem

 

No início do semestre...

 

Boa noite!

Seguem os meus resultados

 

Honey-Alonso

Ativo: 5

Reflexivo: 15

Teórico: 11

Pragmático: 9

 

Vark

Visual: 7

Auditivo: 6

Leitor/Escritor: 4

Cinestésico: 8

 

O primeiro questionário não me surpreendeu. De fato, sou mesmo mais teórica e reflexiva.

Já no segundo, me chamou a atenção o resultado para “leitor/escritor”. Considerava, justamente por ser teórica e reflexiva, que esses valores fossem até maiores. Achei bem surpreendente.

Por outro lado, concordo que o segundo menor valor seja mesmo o “auditivo”. Assim como o Vinícius publicou nos resultados dele, apenas ouvir, sem o recurso visual, não é algo efetivo em minha aprendizagem. Talvez eu seja até mais auditiva para outras esferas, mas para aprender, realmente, eu preciso contar com outros recursos.

 

Wanderlucy Czeszak

Interessante, Fabiana. Os resultados podem às vezes variar, dependendo do momento em que são realizados, do nosso estado de espirito ou outros fatores. O importante é refletir sobre nosso processo de aprendizagem, pois tal processo acaba por determinar não apenas como aprendemos, mas também como ensinamos.

 

 

No final do semestre...

 

Boa noite, professora!

Realmente o momento do estudante interfere na forma como ele estuda/aprende e, da mesma forma, interfere na forma como o professor ensina. Depois de ver alguns comentários dos colegas - e, levando em consideração que, nesse momento, já estamos em um estágio mais avançado da disciplina e do curso - refiz o questionário VARK e, novamente, fui surpreendida.

Hoje, os meus resultados foram:

 

Visual: 9

Auditivo: 7

Leitor/Escritor: 8 

Cinestésico: 7

Com o perfil multimodal.

 

Certamente, não fiz o questionário com a intenção de "ouvir as respostas" que esperava no primeiro momento. Não tentei burlar os resultados! hehe

Meu objetivo foi verificar se a forma como eu estava estudando e apreendendo as discussões do fórum me fizeram ter uma mudança significativa de perfil.

Além disso, também pensei na possibilidade desse questionário ser aplicado em um momento de avaliação de entrada, mas também nos momentos das avaliações formativa e somativa. Me vem à cabeça como utilizá-lo nessas situações. Talvez como uma autoavaliação ou um fragmento de uma possível heteroavaliação? São apenas considerações, ainda não cheguei em uma resposta oficial.

No mais, me chamou atenção o maior equilíbrio entre as habilidades; além do aumento considerável da habilidade leitora/escritora.

Apesar de me encontrar mais nesse segundo resultado do que o primeiro (quando disse que estava surpreendida com o baixo valor para essa habilidade, apenas 4), é impossível não pensar no ditado "a ocasião faz ladrão". Digo isso porque, de fato, exitem momentos onde a gente se vê envolvido com atividades e práticas que nos exigem desenvolver ou usar mais ou menos um determinado repertório que já temos.

Achei interessante o resultado, por isso compartilhei!

 

Wanderlucy Czeszak

Fabiana,

Suas reflexões me fizeram pensar! Muito bom mesmo!

Acho que a gente pode ir incorporando as questões que são apresentadas nos dois questionários e "calibrando" a forma como aprendemos, variando nosso estilo de acordo com a temática e os objetivos, adequando-o para obter melhores resultados. Parece-me que foi mais ou menos isso que você fez ao responder o questionário pela segunda vez. De fato o resultado ideal é o multifocal, pois significa que o aprendiz é capaz de combinar diferentes estilos.

 

no fórum...

Fórum - Portfólios na Educação

 

Luciana Santos

Olá, Fabiana, Joyce e Marcelo,

Gostei muito do trabalho de vocês!

Destaco o desenvolvimento e a exploração da representação visual apresentação dos conteúdos.  O texto foi muito bem articulado e os processos avaliativos valorizados como momentos de construção da aprendizagem, tendo o portfólio como instrumento. Muito bom!

Por último, o texto valorizou o planejamento na mediação dos objetivos do portfólio, ressaltando, o registro dessa experiência como um processo reflexivo que valoriza os percursos de aprendizagem.

Abraços,

Luciana

Vinícius Lemos

Parabéns, gente! O resumo de vocês no PREZI ficou lindo. Acho que todos os textos disponibilizados para cada grupo tem um denominador em comum que é discutir e explorar as potencialidades de um portfólio na construção do conhecimento. 

Eu acho que, conforme foi mencionado por vocês, a experiência de um portfólio não se deve se resumir na esfera do ensino superior. No ensino fundamental e médio seria uma oportunidade excelente de utilizá-lo para quebrar paradigmas, estimular a criatividade da criançada e botar eles mais no controle da aprendizagem. 

Gilda Galdino

Olá pessoal!

Parabenizo o grupo pelo trabalho. Ficou muito bom!

A utilização do prezi valoriza a apresentação e se for bem organizado, como no trabalho de vocês, fica agradável de ver e aprender com ele.

São interessantes as contribuições que o portfólio pode trazer para aprendizagem na conclusão de um curso. Vejo isso não só para o ensino superior, como também em outras etapas da educação básica ou de cursos profissionalizantes.Um método que faz o estudante, estudar, ao mesmo tempo em que prepara seu portfólio e refletir sobre tudo o que desenvolveu ao longo de seu curso. 

Sinceramente, espero que este seja um método em ascenção, suas possibiliades de aprendizado progressivo garantem muito mais benefícios à aquisição do conhecimento. Mas é importante que os professores também estejam preparados para isso.

Abraços

no fórum...

Fórum 1 – Qual o conceito de EaD?

 

(...) Creio que umas das vantagens da EaD é exatamente o mérito de eliminar a produção do conhecimento das amarras do tempo e do espaço.

A modalidade presencial, se fizer uso de metodologias e pedagogias menos tradicionais, também consegue fazer como que o processo de ensino-aprendizagem seja autônomo e centrado no aluno. Da mesma forma, uma escola de educação básica ou uma IES, também conseguem fazer uso de recursos tecnológicos sem que se exclua a sala de aula formal.

É por essa razão que acredito que a modalidade EaD se diferencia da presencial, sobretudo, nas formas de interação e na flexibilidade que oferece a aluno e professor.

A modalidade presencial, de certa forma, ainda tira daquele que não está presente, a apropriação e a autoria da construção do conhecimento; em contrapartida, a modalidade EaD, pela sua organização, torna o processo formativo mais constante e continuado.

Certamente, é preciso ressaltar que estou apenas levando em consideração a EaD potencializada pelas TICs e pelo universo online. Não custa lembrarmos que a educação a distância de outrora (das apostilas, vídeos e correspondências), apesar de ampliar o acesso, não se caracterizava propriamente pela flexibilidade do processo, uma vez que o conhecimento permanecia centralizado e era transmitido em uma via de mão única.

Sendo assim, podemos dizer que as TICs dinamizaram a modalidade a distância e transformaram a própria educação presencial, a ponto de falarmos que hoje elas não são mais antagônicas, e sim, híbridas.

Creio que, nesse cenário, um dos nossos grandes desafios é nos tornarmos híbridos também.

 

Fórum 3 – (Neuro)cognição humana

 

Bom dia!

Primeiro devo dizer que navego em águas desconhecidas. Em nenhum momento do curso eu havia parado para fazer uma reflexão sobre a Neurociência e a educação à distância. Certamente, em outros momentos da pós-graduação, e de tantas outras discussões, tangenciamos as ideias básicas dessa reflexão, quando apontamos – quase que espontaneamente – que reproduzir práticas e atividades da modalidade presencial na EaD não é um método eficaz para que se garanta, a contento, uma aprendizagem efetiva. No entanto, pelo menos para mim, não coube, até então, a reflexão sobre quais processos cognitivos a EaD “priorizava” ou quais processos cognitivos são efetivos nessa modalidade.

Por conta da minha formação também na Licenciatura, falar de processo cognitivo me remete indiretamente a Piaget e Vygostky (ainda que esses se dediquem basicamente ao desenvolvimento cognitivo infantil). De forma alguma, tenho a intenção de discutir as teorias, semelhanças e diferenças entre eles. Contudo, ao assistir aos vídeos e ler o texto proposto, me vem à tona alguns paralelos com ele, uma vez que o desenvolvimento cognitivo é algo tão caro à teoria de ambos.   

Acredito que o papel da Neurociência é contribuir para a Pedagogia no sentido de apontar caminhos que mostrem como o desenvolvimento de processos cognitivos se alteram à medida que as práticas pedagógicas também se alteram; sem que haja aqui uma relação simplista de causa e consequência entre um processo e outro. (...)

Na modalidade EaD, no entanto, a flexibilidade e a relação dicotômica entre simultaneidade e interação assíncrona potencializam a complexidade dessas funções. Por conta de suas particularidades, sabe-se que a apreensão dos conteúdos e a aprendizagem são bastante particulares, e dependem da consolidação da interação entre alunos e professores (e alunos e alunos), ou seja, de uma comunidade, que não atua simultaneamente no mesmo tempo e espaço.

Nessa trajetória, entendi que essa comunidade na EaD, na verdade, atua em rede, uma vez que ela potencializa a convergência de ambientes, conhecimentos, de experiências e de mídias.  

E, desta forma, essa convergência se consolida ao passo que a EaD permite – sobretudo com a inserção massiva da tecnologia e da internet – uma diversificação de materiais e objetos de aprendizagem, que permitem o desenvolvimento de outras funções cognitivas para além da memória; ainda que essa seja imprescindível.

Acredito que a própria flexibilidade da modalidade e a ênfase dada à autonomia do aluno, no processo de construção do conhecimento, permitem a interação entre diversas funções cognitivas (memória, percepção, abstração, raciocínio, representação, estratégias para elaboração/resolução de problemas, etc), uma vez que, nesse caso, o aluno não é mero receptor de informação/conhecimento. Isto é, ele também é responsável e parte integrante do processo de produção, criação, transformação e ressignificação do conhecimento.

Ao ser autônomo, o aluno assume o papel de sujeito reflexivo. Sendo assim, entendo que é a interação entre a comunidade de aprendizagem (potencializada pelos meios virtuais/digitais e pela variedade de objetos de aprendizagem) que permite a própria interação e o desenvolvimento dessas funções.

Por esse motivo, acredito que, nesse contexto, as reações estímulo-resposta tornam-se procedimentos bastante reduzidos e primários. Ainda que o reforço seja um elemento fundamental para fortalecer a resposta desejada, entendo que, no processo de aprendizagem como um todo, as reações estímulo-resposta devem ser superadas (sem que necessariamente precisem ser eliminadas). Nesse cenário, entendo que esse processo pode se tornar bastante mecânico e burocrático, tendo em vista que na modalidade EaD prescindimos a presença física, o “olho no olho”. Além disso, qualquer repetição de fórmulas ou métodos torna-se rapidamente pouco motivadora e pouco encorajadora ao desenvolvimento das capacidades críticas do indivíduo.

Deste modo, me parece também que essas reações estão ligadas à priorização da transmissão do conhecimento em uma via de mão única, com pouca (para não dizer nenhuma) margem para a subjetividade, a criatividade e a autonomia do aluno, ou até mesmo do professor; e por esse motivo, com pouca margem para a colaboração, discussão e reflexão entre os sujeitos. Nesse caso, visualizo um processo que daria pouca ênfase à aprendizagem significativa e, consequentemente, que não permite a interação efetiva (e afetiva) entre os elos da comunidade.

2º Semestre

A seguir, você encontrará algumas reflexões, participações em fóruns e os principais trabalhos (individuais ou em grupo) realizados ao longo do 2º semestre de 2014

Sendo assim, penso que as TICs dinamizaram a modalidade a distância e transformaram a própria educação presencial, a ponto de falarmos que hoje elas não são mais antagônicas, e sim, híbridas. (Destaco em negrito, no Fórum 1, algumas considerações feitas nesse momento da disciplina).

Na sequência, na atividade 1, refletimos sobre um dos exemplos mais bem sucedidos de instituição de ensino a distância, a Open University. Assim, tivemos a oportunidade de analisar alguns aspectos administrativos e pedagógicos dessa instituição. Vale ressaltar que muitas instituições reproduziram tal modelo.

No segundo fórum e atividade, refletimos sobre a legislação brasileira para a educação a distância e refletimos sobre o fato delas levarem em conta, ou não, os diferentes modelos e as especificidades existentes dentro dessa modalidade. Ao longo das discussões, pudemos verificar que apesar de termos leis que garantem a existência da EaD enquanto modalidade de ensino, muitas delas ainda não dão conta dessas diferenças internas. Por esse motivo, considerei que – ao menos em uma primeira impressão – o país viva um paradoxo de excesso de normas (não que isso seja a princípio algo negativo), mas ao mesmo tempo, viva também uma ausência de homogeneidade quando vamos esmiuçar a modalidade. Nesse sentido, na esfera macro, a legislação para a EaD é completa e, de fato, consegue dar conta nas normativas legais do processo que vai do credenciamento à certificação dos cursos, mesmo com algumas incoerências entre um documento e outro.

Por fim, levando-se em consideração o conhecimento e as experiências vividas na modalidade, refletimos sobre as funções cognitivas desenvolvidas entre alunos e professores na educação a distância, tendo em vista a interação que esta proporciona. Considero, ainda hoje, o assunto igualmente interessante e complexo, por esse motivo, afirmo que esta foi uma das atividades mais difíceis da disciplina e do curso, uma vez que navegava em águas completamente desconhecidas, tal como já havia apontado no fórum.

Apesar de ser um universo muito novo, considero que a própria flexibilidade da modalidade e a ênfase dada à autonomia do aluno, no processo de construção do conhecimento, permitem a interação entre diversas funções cognitivas (memória, percepção, abstração, raciocínio, representação, estratégias para elaboração/resolução de problemas, etc.), uma vez que, nesse caso, o aluno não é mero receptor de informação/conhecimento. Isto é, ele também é responsável e parte integrante do processo de produção, criação, transformação e ressignificação do conhecimento. (Destaco em negrito, no Fórum 3, algumas considerações feitas nesse momento da disciplina).

Ao ser autônomo, o aluno assume o papel de sujeito reflexivo. Sendo assim, entendo que é a interação entre a comunidade de aprendizagem (potencializada pelos meios virtuais/digitais e pela variedade de objetos de aprendizagem) que permite a própria interação e o desenvolvimento dessas funções.

Penso que por caminhar por processos cognitivos mais complexos, e por atuar de forma assíncrona, a aprendizagem por meio da modalidade a distância carece também de materiais didáticos e objetos de aprendizagem que desenvolvam essas funções cognitivas que estão além da memória e da percepção, tal como a leitura e discussão de textos.

Por esse motivo, o papel da Neurociências é fundamental para a educação, uma vez que o estudo das capacidades cognitivas do indivíduo imerso no meio virtual e tecnológico, permite, dentre outras possibilidades, o aproveitamento dessas próprias capacidades para a garantia de uma aprendizagem significativa e efetiva.

Com o auxílio de um questionário, também pudemos nos enquadrar dentro do perfil do professor online, de acordo com nossas habilidades técnicas, experiência, atitudes, gerenciamento de tempos e comprometimento. Como não trabalho com professora online – apesar de trabalhar com a modalidade – de fato, me enquadro no perfil do aprendiz. (Destaco em negrito, no Fórum 1 e no Fórum Temático 1, algumas considerações feitas para essa discussão). Nesse sentido, apesar das características e habilidades particulares da modalidade a distância, reafirmo que, ao meu ver, para ser excelente, antes de qualquer coisa, o professor virtual não deve ter a sua capacidade docente vinculada ao seu distanciamento ou à sua atuação em um ambiente virtual. Isto é, o lugar onde o processo se desenrola (sala de aula ou ambiente virtual) deve ser sempre secundário, de forma que a excelência se paute sempre na condução da construção do conhecimento e na aprendizagem do aluno. 

Na sequência, tivemos a oportunidade de desenvolvermos algumas ideias relativas à inteligência coletiva e seus principais operadores, essenciais para a prática docente online. Nesse contexto, destaquei todo o processo que envolve o design instrucional, uma vez que o profissional dessa área tem a responsabilidade de perpassar o planejamento, o desenvolvimento, a aplicação e a análise de recursos, técnicas, metodologias e objetos de aprendizagem, capazes efetivar o processo de ensino-aprendizagem. (Destaco em negrito, no Fórum Temático 2, algumas considerações feitas nesse momento da disciplina).

Por fim, para encerrar esse processo, o trabalho final – que previa a elaboração, em grupo, de um plano de tutoria – também priorizou a reflexão sobre o conceito de inteligência coletiva e sua aplicabilidade na modalidade. Desta forma, acredito que a dinâmica do trabalho tenha sito bastante proveitosa para que os quatro integrantes do grupo pudessem amadurecer suas ideias acerca do conceito, fazendo do desenvolvimento do trabalho, um momento, de fato, de aprendizagem coletiva.

Em um primeiro momento, os alunos tiveram a oportunidade analisar e comparar diferentes tipos de portfólios digitais. Em seguida, divididos em grupos, os alunos deram início a uma atividade mais prática de montagem de um portfólio onde o tema era justamente os diversos usos dos portfólios na educação.

O nosso grupo ficou responsável por discutir o uso dos portfólios no ensino superior. Para tanto, após as primeiras considerações, reunimos as principais ideias em uma apresentação da ferramenta PREZI.

A princípio, pela familiaridade com a ferramenta, também pensei em elaborar o meu portfólio seguindo esse modelo. No entanto, me senti desafiada – tal como aconteceu em vários momentos do curso – a elaborar algo novo. Como era a primeira vez que elaborava um portfólio digital, acabei por optando em também escolher uma ferramenta desconhecida, mas que me desse subsídios para reunir as minhas principais reflexões e também a coletânea de trabalhos e atividades e que, portanto, mostrasse um pouco de minha trajetória de aprendizagem ao longo dos dois semestres.

Posso dizer que, ao término dessa etapa, consigo com muito mais clareza analisar e refletir sobre essa trajetória. Ao retomar atividades e discussões e reuni-las em um único ambiente, consigo reafirmar algumas falas, fazer novas reflexões, rever dúvidas e, sobretudo, evidenciar o meu processo formativo, percebendo que ele é contínuo e, por isso, se faz desde as práticas cotidianas até a realização de atividades mais complexas. 

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